Olá, caros amigos!
A arte faz parte da vida do filósofo. Afinal de contas, é por meio dela que podemos contemplar o arquétipo da beleza. Mas a arte não é qualquer coisa, mas uma forma de nos ligar ao que é belo em todo o Universo, ou seja, algo que eleva nossa cosnciência no que há de sagrado no universo, e que serve para qualquer pessoa, em qualquer lugar.
E falando em arte, nada melhor do que demonstrá-la por meio de uma bela poesia. E melhor ainda, homenageando a estação da primavera que acaba de se inciar neste ano.
A poetisa é Lúcia Helena Galvão. Vamos ler o que ela escreveu para nós?
A arte faz parte da vida do filósofo. Afinal de contas, é por meio dela que podemos contemplar o arquétipo da beleza. Mas a arte não é qualquer coisa, mas uma forma de nos ligar ao que é belo em todo o Universo, ou seja, algo que eleva nossa cosnciência no que há de sagrado no universo, e que serve para qualquer pessoa, em qualquer lugar.
E falando em arte, nada melhor do que demonstrá-la por meio de uma bela poesia. E melhor ainda, homenageando a estação da primavera que acaba de se inciar neste ano.
A poetisa é Lúcia Helena Galvão. Vamos ler o que ela escreveu para nós?
Primavera
(Lúcia Helena Galvão)
Na distante vez primeira,
depois de tão árdua espera,
que trouxeste a mim a vida,
ruidosa Primavera,
calorosa, colorida,
florida de tantas quimeras,
recebi-te, comovida,
explosão de cor e vida,
enchestes de sons meus ouvidos
e ouvi de tua voz quem tu eras.
Com tuas cores já vestida,
abriu-se, ante mim, outra era.
Com tua força, fiz-me inteira,
de fibra e de fé verdadeiras
eu fui, por tua Luz, investida.
Lancei minha vida em teus braços;
embalaste os meus sonhos,
sopraste, em meu coração,
a energia dos inícios,
propulsão que vence espaços,
razão que faz plena a alma,
não de ânsia aos doces frutos,
mas de amor e sacrifício.
Mas sabes da cíclica noite,
mas sabes que chega o inverno.
Já sabes que oscilam os passos
que trilham o caminho eterno.
Nem sempre a força é tamanha,
nem sempre é ativa a memória.
Às vezes, a noite é estranha,
sem cores, sem luzes, sem glória.
Mas eis que a tua energia
redime e resgata, qual ponte.
É dia, e eis que teu Raio Verde
ressurge, cruzando o horizonte.
Dou graças ao Ser que te envia
por tenacidade tamanha,
pois, com tua simples presença,
renova de cor e harmonia
e invade de Luz a cidade
que erguemos, no alto da montanha.
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