Olá, filósofos!
Há 517 anos, em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobriu a América. Ele avistou Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Ele havia pensado ter chegado mais ao norte das Índias.
Foi a primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa "América" que Colombo imagina ser o paraíso terrestre. Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.
QUEM FOI COLOMBO?
Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda. Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia - saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeu. Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.
OS REIS CATÓLICOS DA ESPANHA
O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir. Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação. Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas. Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias. Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela - sua mecenas - e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.
OS COLONIZADORES
Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos - espanhol, português, inglês e francês. De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração. Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo, de olho no mercado europeu.
Há 517 anos, em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobriu a América. Ele avistou Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Ele havia pensado ter chegado mais ao norte das Índias.
Foi a primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa "América" que Colombo imagina ser o paraíso terrestre. Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.
QUEM FOI COLOMBO?
Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda. Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia - saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeu. Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.
OS REIS CATÓLICOS DA ESPANHA
O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir. Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação. Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas. Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias. Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela - sua mecenas - e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.
OS COLONIZADORES
Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos - espanhol, português, inglês e francês. De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração. Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo, de olho no mercado europeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário