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18 de fevereiro de 2009

Até logo, Giordano...


“... por ser eu delineador do campo da natureza, por estar preocupado com o alimento da alma, interessado pela cultura do espírito e dedicado à atividade do intelecto, eis que os visados me ameaçam...”

Ontem foi aniversário de morte de um livre-pensador que passou por nosso mundo. No dia 17 de fevereiro de 1600, a humanidade se despediu do gênio alquimista Giordano Bruno, empurrado para a fogueira pela Inquisição, por ter se mantido fiel a tudo que acreditava e sabia desde sempre.

Giordano propagava a ideia do universo como um grande ser vivo, com milhares de planetas e galáxias, e na teoria heliocêntrica (o Sol como centro de nosso sistema solar) de um alquimista de nome Copérnico. Para a ciência, hoje, essas coisas são muito claras, mas eram proibidas de serem ditas naquela época.

Um fato interessante é que antes de ser queimado no Campo di Fiore, em Roma, Giordano passou oito anos preso, sendo submetido a diversos tipos de tortura. A Igreja Católica ficava confusa, pois a cada vez que o filósofo saía da prisão estava mais sábio.

Dizem que, ao ouvir sua condenação, o alquimista, certo de tudo que acreditava e mostrando uma força e uma coragem que não condiziam com alguém que ficou tanto tempo preso, falou tranquilamente: "Teme mais quem pronuncia a sentença do que quem a escuta".

A coragem e o esforço desse filósofo servem de exemplo a todos aqueles que querem ajudar o mundo a dar mais um passo na direção do conhecimento e da felicidade. Que no futuro ninguém mais precise morrer para dizer o que pensa e aplacar o sofrimento do próximo.

Giordano, você é uma inspiração para todos nós!

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